SUMÁRIO E EDITORIAL
Sumário
Editorial
Em memória de Robert Kurz
Sobre a morte de Alfred Schmidt
Sobre a morte de Eric Hobsbawm
Robert Kurz
CRISE E CRÍTICA
O limite interno do capital e as fases do definhamento do marxismo. Primeira parte
Prefácio
Introdução
1. A teoria da crise na história do
marxismo
2. O capital vai muito bem. Ignorância
da crise na situação de falta de dimensão temporal histórica
3. Mitologização da teoria do colapso
4. Os cavaleiros do apocalipse
Elmar Flatschart
UMA
EPÍSTOLA ENTRE CIENTIFICISMO E HISTORICISMO
Avaliação crítica do debate "marxismo-misticismo" entre Ingo Elbe
e os "teólogos marxistas"
1. O problema do começo na Crítica da
Economia Política
2. Aporias entre o cientítifico e o
histórico
3. A insuficiência do conceito
enfático de imanência (misticismo anti-alemão)
4. Crítica da absolutização cientificista de Ingo Elbe
Georg Gangl
NA SELVA
Crítica
das bases teóricas da biopolítica de esquerda
Ambivalências de Foucault
Biopolítica afirmativa em Agamben...
… e Esposito
Biopolítica hiperafirmativa na
Trilogia Império
Observação final
Roswitha Scholz
A
IMPORTÂNCIA DE ADORNO PARA O FEMINISMO HOJE
Retrospectiva e perspectiva de uma recepção contraditória
História da referência a Adorno no
feminismo desde os anos setenta
Crítica da dissociação e do valor e
"Dialéctica do Iluminismo"
Crítica radical do iluminismo e teoria da dissociação-valor
Daniel Späth
A
MISÉRIA DO ILUMINISMO: ANTI-SEMITISMO/ANTI-SIONISMO, RACISMO E ANTICIGANISMO EM
IMMANUEL KANT
1. Os diferentes níveis de referência
da crítica da ideologia e a passagem do sexismo ao anti-semitismo e racismo
kantianos
2. Razão teórica e razão prática –
Anti-semitismo e anti-sionismo
2.1 O anti-semitismo da razão teórica
2.2 O anti-sionismo da razão prática
2.3. O anti-sionismo do escrito
kantiano sobre religião "A religião dentro dos limites da mera razão"
3. Racismo e anticiganismo da
faculdade do juízo
4. O início da miséria
Udo Winkel
DAHMER DISSECA A CIÊNCIA "NÃO
NATURAL"
Gerd Bedszent
SOB OS ABUTRES
Um livro sobre esqueletos no
armário da modernidade capitalista
Udo Winkel
O RABI COMUNISTA ESQUECIDO
Segundo centenário do nascimento de Moses Hess
EDITORIAL
Com a morte de Robert Kurz, os membros
da redacção perderam um amigo e companheiro e o nosso projeto perdeu a sua
cabeça marcante, sempre promotora do desenvolvimento da teoria. Não será
possível tapar o fosso assim aberto porque a teoria crítica, mais ainda do que
outras actividades, é marcada pela personalidade daqueles que a fazem. Ninguém
pode substituir Robert Kurz.
Nesta situação a esperança está
sobretudo em que nos últimos anos muitos jovens têm encontrado a via da teoria
crítica da dissociação-valor inspirados também e sobretudo pelos livros e textos
de Robert Kurz. A maioria da nossa equipe redactorial, por exemplo, não tem mais
de trinta anos. Não sendo isso um critério de qualidade, aponta para a
capacidade de uma possível continuação do desenvolvimento. Por isso
continuaremos no futuro e com forças renovadas a tentar fazer compreender
criticamente o patriarcado capitalista em seu ocaso a fim de contribuir para a
sua abolição consciente.
A acreditar nos numerosos obituários,
parece que também uma parte maior da opinião pública está consciente da
importância de Robert Kurz. Se ele próprio se teria divertido com os discursos
laudatórios, alguns deles são obviamente duvidosos, como é o caso quando vêm de
pessoas que pretendem monopolizar um morto com quem nada quiseram em vida. Por
exemplo, a Spiegel-Online apresenta Robert Kurz como "renovador do marxismo" e
um "dos teóricos contemporâneos de esquerda mais importantes da Alemanha". O que
não está errado, mas com razão mereceu o seguinte comentário da redacção da
KONKRET: "O melhor elogio é que o renovador, o escritor, o filósofo, o mais
importante teórico e pensador era para a Spiegel e para toda a imprensa até ao
dia em que morreu um desordeiro e um fantasista de esquerda. Pois para eles um
bom pensador é o pensador morto".
Posicionamento idêntico é o do
obituário estampado durante dois meses no site http://www.krisis.org como se
nada tivesse acontecido e Robert Kurz fosse ainda um deles. Ainda que pelo menos
se dê a entender que tinha havido algo como uma "divergência", é óbvia a
tentativa de capitalizar para si a proeminência do antigo companheiro de armas.
De notar ainda assim a referência ao ”texto pioneiro” de Robert Kurz
Die Krise des Tauschwerts
[A crise do valor de troca]. Só é pena que este texto não tenha merecido
qualquer menção no livro de dois redactores de Krisis sobre a teoria da crise
aparecido alguns meses antes, e que a importância de Robert Kurz para a teoria
da crise por eles desenvolvida também aí seja como de costume varrida bem
meticulosamente para baixo do tapete.
De qualidade diferente são os
obituários que nem mesmo perante o morto se permitem assumir a aparência de
generosidade e cujos autores parecem acreditar que podem finalmente agora
acertar velhas contas. Francamente notável a este respeito é o obituário no TAZ
de um tal Helmut Höge, de quem até hoje ninguém ouvira falar e por boas razões:
no seu obituário, compilado com vários detalhes sem importância, Höge na verdade
mostra apenas que a crítica social promovida por Robert Kurz permaneceu para ele
um livro fechado a sete chaves, o que ele leva muito a mal ao falecido: "Tais
certezas aparentes a prazo tornam-se cansativas". Pelo menos proporcionou-se
aqui um comentário bem disposto de um leitor: “Junto ao cadáver de um leão
qualquer caniche levanta a perna sem medo”.
Os autores da Streifzüge Andreas Exner
e Franz Schandl, que andam por vias bem conhecidas, surpreenderam-nos menos do
que as observações no TAZ, pois ambos falam sobretudo de si mesmos, como de
costume, projectando os próprios sentimentos na pessoa em apreciação. Exner
começa o obituário com o "profundo" efeito que os textos de Robert Kurz teriam
tido sobre ele. Não terá sido assim tão duradouro. Numa longa tirada que ocupa
metade do obituário ele acusa Kurz de falta de relação com a práxis social, de
"se fechar numa torre de marfim teórica cada vez mais alta" e de "fetichismo da
teoria". Ora Robert Kurz pronunciou-se em muitos dos seus escritos sobre a
relação entre teoria e práxis (ver também o obituário subsequente). Mas esses
textos não quer Exner debater de modo nenhum. Em vez disso, ele fundamenta o seu
juízo em supostas fraquezas nas relações pessoais, no "gesto de imposição que se
transforma em arrogância e frieza". Para alguém que confessa só ter conhecido
Robert Kurz pessoalmente "de passagem" isto é mais que descaramento.
Ele provavelmente informou-se junto de
Franz Schandl, cujo obituário combina a monopolização e a retaliação levadas ao
extremo. A acreditar nele Robert Kurz teria vivido os melhores anos da sua vida
no período em que trabalhou com Franz Schandl. Que Robert Kurz visse a coisa de
outra maneira não importa: "Primeiro sentia-se nos seus textos frescura e calor,
eles tocavam não só intelectualmente, mas também emocionalmente. Calor e
frescura que foram infelizmente perdidos por ele, especialmente porque a posição
de Bobby endureceu e o seu humor se tornou tremendamente sombrio nos últimos
anos". Isso era o que Schandl gostava que tivesse sido. Os muitos jovens que
vieram ter connosco no "período pós-Schandl" naturalmente que conhecem melhor os
factos. Aliás Robert Kurz está aqui em boa companhia, pois falta de "frescura"
já Schandl tinha imputado a Marx: nos Grundrisse este ainda a teria tido,
mas no primeiro volume de O Capital já a teria perdido. A alegada perda
de "atracção da crítica do valor e das suas relações" levou mesmo Schandl ao
rompimento com ele: “Também não deve ser ocultado que esta cooperação terminou
numa derradeira ruptura que não pôde ser consertada. Ele deixou de ser meu
amigo, eu deixei de ser seu inimigo." Mas o que Schandl gostaria mesmo de
ocultar é que o suposto cancelamento da sua inimizade só ocorreu depois de a ter
aproveitado ao máximo, depois de ter eliminado Robert Kurz e Roswitha Scholz do
contexto comum e de ter anunciado a todo o mundo que Robert Kurz infelizmente
teria enlouquecido. Um obituário verdadeiramente "nobre", como um leitor
comentou (ironicamente?).
As lendas criadas por Schandl ecoam
também no obituário de Andreas Baumgart, que já não estava lá quando da ruptura
da velha Krisis, mas sabe contar por ouvir dizer: "A última grande cisão ocorreu
em 2004, quando Robert Kurz, intransigente, deixou a Krisis e fundou a Exit."
Diga-se uma última vez que Robert Kurz não deixou a Krisis, mas foi expulso
juntamente com Roswitha Scholz por Schandl e outros. No entanto, pode-se afirmar
que Andreas Baumgart – ele próprio "vítima" de uma ruptura no desenvolvimento da
crítica da dissociação e do valor – escreveu um obituário decente, não voltando
ao assunto, mas descrevendo e avaliando de forma adequada especialmente os
primeiros anos em que ele próprio participou.
E, finalmente, os anti-alemães: Para alguns deles que se
expressaram, Robert Kurz parece ter desempenhado um papel mais importante – em
sentido positivo – do que se pôde perceber nas polémicas recíprocas. Os
obituários foram redigidos de modo conciliatório e razoável. Só que, queridos
amigos, há um mal-entendido: com o seu texto
Os assassinos de crianças de Gaza (EXIT! 6) Robert
Kurz não "conseguiu finalmente" reconhecer posições já tomadas pelos
anti-alemães em 2001. A dissidência nunca esteve no facto de não criticar e
combater com toda a força o anti-semitismo (de esquerda) também na sua forma de
anti-sionismo. Pelo contrário, consiste na constatação fundamentada de que
anti-semitismo e anti-sionismo de modo nenhum estão em oposição aos "valores
ocidentais", mas emergem da própria razão iluminista frequente e gostosamente
invocada pelos anti-alemães (ver o artigo de Daniel Späth nesta revista). E daí
não recuou Robert Kurz até à sua morte.
A presente edição da revista começa com uma memória de
Robert Kurz incluindo a sinopse do seu último livro Dinheiro sem Valor,
bem como obituários de Alfred Schmidt e Eric Hobsbawm também recentemente
falecidos.
O primeiro texto CRISE E CRÍTICA é um fragmento do
espólio de Robert Kurz escrito já na primavera de 2010. Robert Kurz tinha
decidido fazer uma série de livros a partir do projecto original do livro de
grande dimensão Trabalho Morto. Dinheiro Sem Valor foi o único que
ele ainda pôde realmente terminar. Crise e Crítica teria sido outro livro
desta série, mas ele está disponível apenas em partes. O texto apresenta-se como
propedêutica à teoria da crise e à crítica categorial, que revê o estado actual
da discussão do tema no marxismo residual e no pós-marxismo à luz da crise
económica mundial real sobrevinda. Os primeiros quatro capítulos tratam da
importância da teoria da crise na história do marxismo, da ignorância da crise
resultante da falta de dimensão temporal histórica, da tentativa de rejeitar a
"teoria do colapso" através da mitologização e da confusão do fim do capitalismo
com o apocalipse. Os outros capítulos do fragmento serão publicados na EXIT!
número 11.
O texto de Elmar Flatschart
UMA EPÍSTOLA ENTRE CIENTIFICISMO E HISTORICISMO
tem dois objetivos. Primeiro, uma intervenção a posteriori
num debate existente, havido principalmente entre Ingo Elbe, um representante da
chamada "nova leitura de Marx", e alguns autores "anti-alemães" do círculo da
revista "Prodomo". A discussão é sobre o estatuto da teoria crítica entre o modo
de conhecimento formal e o momento especulativo negativo. De ambos os pontos de
vista é possível uma ligação com a Escola de Frankfurt, que é mantida pelos
proponentes, mas no debate verifica-se que esta referência pode conduzir a
resultados muito diferentes e em muitos aspectos mesmo contraditórios. Elmar
Flatschart pretende mostrar que as acusações levantadas pelos dois lados, tanto
a de "mesquinhez académica" emancipatoriamente vazia (contra Elbe) como a de
"misticismo marxista" com conotações quase religiosas (contra o grupo Prodomo)
têm razão de certa maneira, mas também estão erradas em diversos aspectos. O
autor propõe-se procurar uma terceira posição entre os dois lados, que pode ser
considerada como um segundo objectivo independente, para lá da simples
polémica com o debate havido. Trata-se de nada menos que da (auto)legitimação da
teoria crítica e, portanto, também da elaboração teórica da teoria da
dissociação e do valor, como abordagem de genuína dialéctica negativa e como
posição independente entre "ciência" e "ponto de vista (histórico)". Neste
contexto, no artigo desenvolve-se a opinião de que a teoria crítica é compatível
com o método científico e de certa maneira muitas vezes também elaborada com
base nos seus modos de conhecimento formais, indo contudo para lá deles e
incorporando um momento especulativo especificamente histórico e materialista,
que se opõe à formalização cientificista e constitui o núcleo dialéctico não só
da teoria, mas também das relações "de abstracção real" do patriarcado produtor
de mercadorias. Resta fazer notar que o debate deste tema por assim dizer entre
a teoria científica e a teoria social de modo nenhum pode ser considerado
concluído, quer no que respeita à posição do autor, quer no que respeita à
discussão em alguns pontos bastante controversa que continua no círculo da EXIT.
Georg Gangl
no seu ensaio NA SELVA
trata das teorias de esquerda da biopolítica moderna. Conceitos como
campo de pesquisa, pelo menos na sua forma de esquerda, partem de teorizações de
Michel Foucault. O texto tenta provar que tais teorizações já em Foucault
assumiam um carácter contraditório, especialmente no que concerne às hipóteses
fundamentais da teoria social e da filosofia. Tal contraditoriedade, que pode
ser atribuída a um entendimento de fundo pós-marxista/pós-estruturalista da
sociedade e da realidade em geral, é própria de muitos autores e autoras no
campo da biopolítica, incluindo Giorgio Agamben, Roberto Esposito e Michael
Hardt / Antonio Negri, os quais também são discutidos detalhadamente no presente
texto. Todos os referidos autores – especialmente Foucault, que apresentou uma
análise complexa da moderna biopolítica a que os restantes teóricos e teóricas
neste campo não costumam chegar – analisaram momentos individuais
fenomenologicamente interessantes da biopolítica genuinamente
moderna-capitalista; mas, devido à referida base teórica, não conseguiram
reconhecer como tal a dialética negativa da biopolítica no capitalismo, que está
intimamente ligada com uma administração total das pessoas e com o racismo. Isso
requer uma abordagem mais extensiva da teoria social. O texto conclui com uma
breve reflexão sobre a ousadia da teoria crítica na crítica da ideologia.
No seu artigo A IMPORTÂNCIA DE ADORNO PARA TEORIA
FEMINISTA HOJE
Roswitha Scholz
mostra que na teoria feminista se manteve a capacidade de chegar a uma crítica
da forma do patriarcado capitalista até à segunda metade da década de oitenta.
Em vez disso passou-se para padrões de pensamento formais e sociologistas.
Scholz esclarece aqui a importância de Adorno para a crítica da dissociação e do
valor, ainda que ele parta apenas da troca e não do valor (mais-valia) como
princípio social fundamental, e muito menos eleve a relação hierárquica de
género na configuração da dissociação-de valor à posição de conceptualidade
basilar da sociedade, tratando-a de modo meramente descritivo e como tal a
criticando. Scholz também assume de Adorno para a crítica da dissociação e do
valor a rejeição de um pensamento restringido à lógica da identidade, o que
significa além do mais que esta crítica tem de ter em conta as diferentes
disparidades sociais. Enquanto isto pertence ao cerne da crítica da dissociação
e do valor, a partir das contradições da lógica da troca ou do valor só se
consegue obter uma crítica da lógica da identidade quando muito à força. Assim,
a crítica da dissociação e do valor impulsiona para lá de si mesmo não só a
Adorno, mas também a ela própria. Ela tem de pôr-se a si mesma em questão para
fazer jus à sua essência íntima. Assim se põe em causa o iluminismo. Embora
também a crítica da dissociação e do valor em certo sentido assente ela própria
no iluminismo, ela não exclui uma crítica radical do mesmo. Na crítica da
dissociação e do valor decide-se designadamente ir ao mesmo tempo radicalmente
para lá do pensamento iluminista, mesmo até para lá da dialéctica negativa de
Adorno, para manter em aberto a possibilidade – em primeiro lugar de modo apenas
conceptual e abstracto – de futuras formas de pensar e de viver não capitalistas
nem patriarcais.
Com o texto A MISÉRIA DO ILUMINISMO:
ANTI-SEMITISMO/ANTI-SIONISMO, RACISMO E ANTICIGANISMO EM IMMANUEL KANT
Daniel Späth conclui a sua análise crítica da ideologia da filosofia de
Kant. O primeiro capítulo considera em termos conceptuais a passagem do sexismo
ao anti-semitismo e ao racismo kantianos, assim como os seus diferentes níveis
de referência à razão transcendental. Assim, resulta de uma contraditoriedade
imanente à razão que Kant faça a identificação do judaísmo com uma (mal
compreendida) dimensão abstracta do capital. O que desemboca no anti-semitismo
tanto no plano da razão teórica como no plano do sujeito prático. Neste segundo
capítulo também se analisa criticamente como a filosofia kantiana dá expressão a
uma ideologia anti-sionista, embora no final do século XVIII, como é sabido, o
Estado de Israel não estivesse de modo algum na agenda política. O terceiro
capítulo é dedicado ao racismo kantiano. Nele se expõe, tal como na crítica do
anti-semitismo/anti-sionismo, a conexão entre filosofia da razão e ideologia. O
racismo kantiano é essencialmente um produto da faculdade do juízo e da sua
conceptualização paradoxal. O quarto capítulo, para concluir, é dedicado à
questão da historicização crítica de Kant, bem como à avaliação do desempenho
subjectivo muitas vezes elogiado do seu pensamento.
A revista termina com três pequenos
textos: a recensão de Udo Winkel DAHMER DISSECA A CIÊNCIA "NÃO
NATURAL”, sobre o confronto de Helmut Dahmer com a psicanálise no seu livro
Die unnatürliche Wissenschaft" [A ciência "não natural"], a
recensão de Gerd Bedszent SOB OS ABUTRES ao livro Die
Geburt der Dritten Welt. Hungerkatastrophen und Massenvernichtung im
imperialistischen Zeitalter [O Nascimento do Terceiro Mundo. Fome e
destruição em massa na era do imperialismo] de Mike Davis, que faz um
relatório sobre os esqueletos no armário da modernidade capitalista, e,
finalmente, a homenagem de Udo Winkel a Moses Hess, O RABI COMUNISTA
ESQUECIDO, no segundo centenário do seu nascimento.
Agradecemos Angela Aey por seu extenso
trabalho mais uma vez no layout desta edição.
Claus Peter Ortlieb pela redacção da
EXIT!
Outubro de 2012