SUMÁRIO E EDITORIAL
Sumário
Editorial
Roswitha Scholz
FEMINISMO - CAPITALISMO - ECONOMIA - CRISE
Objeções da crítica da dissociação e do valor a algumas abordagens da actual crítica feminista da economia
1 Introdução: O renascimento da economia
no actual discurso feminista
2 A contradição em processo como lógica
fundamental do capitalismo
3 Sobre a relação de dissociação-valor e
contradição em processo como lógica fundamental do capitalismo
4 Os aspectos de “care” da teoria da
regulação (Silke Chorus)
5 "Mais-valia e escala humana" (Sabine
Plonz)
6 A re-definição do económico com a
ajuda da categoria (re)produtividade? (Biesecker/Hofmeister)
7 Para lá do paradigma do trabalho?
(Irene Dölling)
8 Uma defesa equivocada das dimensões
teóricas macro na investigação sobre o género (Brigitte Young)
9 Decadência do capitalismo e "grande
transformação" em sentido feminista? (Ingrid Kurz-Scherf)
10 Observações finais sobre críticas
feministas recentes da economia a partir da perspectiva da crítica da
dissociação-valor
11
Resumo: crítica feminista da economia, contradição interna do capital em
processo e dissociação-valor como princípio social formal
Robert Kurz
CRISE E CRÍTICA
O limite interno do capital e as fases do definhamento do marxismo
5 Psicologismo de pobre
6 Será o capitalismo criticável só por
causa da falta de funcionalidade?
7 Crise e emancipação social
8 Excurso: fará a dissociação-valor do
fetiche o criador de um mundo de marionetas?
9 A
crise como relação subjectiva de vontade
JustIn Monday
A DUPLA NATUREZA DO RACISMO
Sobre o mito da sociedade em crise
A diferença entre racismo colonial e
biologia racial
A autonomia do racismo
A não-dialéctica do racismo após a
liquidação do sujeito
O debate Sarrazin e a crise
Ambivalências racistas
A autonomia do racismo como atestado
social
Degeneração e crise no racismo
Com a revolução conservadora a caminho
do "racismo sem raças"
Determinismo - sociologismo -
hereditariedade
O racismo após a crise
Racismo anti-muçulmano
Daniel Späth
CRÍTICA DA FORMA E DA IDEOLOGIA DOS PRIMEIROS SISTEMAS DE HEGEL
Parte I: Anti-sionismo em O Espírito do Judaísmo de Hegel
1 "Teologia Política" ou "forma fetiche
da política"?
2 O contexto da fundamentação na teoria
do sujeito do anti-sionismo hegeliano
3 O fetiche da política
Udo Winkel
INTERVENÇÕES DE HELMUT DAHMER
Claus Peter Ortlieb
ILUSÕES DO INDIVIDUALISMO
Os primeiros escritos de Sohn-Rethel
Udo Winkel
NOVAS PESQUISAS LOCAIS SOBRE EXPROPRIAÇÃO DOS JUDEUS E DESNAZIFICAÇÃO
Udo Winkel
CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA SOBRE MARX-ENGELS
EDITORIAL
"Nós não pagamos pela vossa crise" foi o slogan apresentado com determinação
desafiadora nos primeiros protestos da esquerda contra a política para a crise
na Alemanha e na União Europeia. A ideia de que e quanto deve ser "pago pela
crise" – como se fosse uma compra cara, mas agora mesmo necessária – pôde surgir
na esteira das medidas governamentais cujo objectivo era evitar o colapso do
sistema bancário e monetário. A pressão de desvalorização foi então transferida
provisoriamente, por meio de garantias e apoios do sector público, do sistema
financeiro para a dívida pública e em ordens de grandeza dificilmente
imagináveis, mas de pelo menos dezenas de milhares de milhões. O Estado, assim
criticaram os partidos de esquerda e não só, usou o "nosso dinheiro" para
garantir lucros privados; dinheiro que, supostamente, devia ser poupado, uma vez
que na senda da Agenda 2010 os benefícios sociais têm sido reduzidos e os gastos
com educação e cultura têm sido limitados.
O
crash financeiro não foi percebido como manifestação de uma crise social
geral da acumulação capitalista, mas apenas como problema de uma pequena elite
de especuladores, de qualquer maneira moralmente depravados, que usaram a sua
influência política injusta para nacionalizar as perdas, depois de terem metido
no bolso privado os lucros dos "rendimentos sem trabalho" das suas acções
prejudiciais para o bem comum. As implicações estruturalmente anti-semitas de
tal interpretação do processo de crise saltam à vista. Mesmo hoje em dia, as
respostas à crise divulgadas pela esquerda não estão isentas de tais implicações
nem impregnadas por uma análise social e crítica da ideologia à altura dos
acontecimentos.
As
tentativas tudo menos sistematicamente planeadas de passar a dominar
politicamente os sempre novos surtos de desvalorização na Europa parecem às
esquerdas próximas dos partidos obviamente como acção estatal soberana a que
apenas teria de ser dado um conteúdo diferente, mais social. "Mas a questão de
quem paga a crise poderia ser respondida de forma diferente. Em vez de resgatar
os bancos e proteger as grandes fortunas, deviam ser exactamente estes os
chamados a pagar”. É o que escreve, por exemplo, a associação de estudantes "DIE
LINKE.SDS” num folheto para a campanha "Blockupy" de 2013. O objetivo de
"Blockupy" era bloquear (de novo) no final de Maio em Frankfurt o Banco Central
Europeu e as sedes dos grandes bancos comerciais alemães, de acordo com a SDS
"aproveitadores da crise", dando assim um sinal contra a política europeia e
alemã para a crise e seus efeitos de facto catastróficos nas condições de vida,
em particular das populações do sul da Europa (Sobre as últimas campanhas deste
género ver também a crítica de JustIn Monday em Phase 2, 42/2013).
Que os bancos e as "grandes fortunas"
até agora foram protegidos (desde Chipre já nem sequer é o caso) não porque a
política serve intencionalmente os interesses das pessoas erradas, mas porque
apenas a circulação e (pseudo)valorização do capital financeiro a ser mantida a
todo custo impede o colapso imediato da reprodução social na forma da
dissociação-valor, é coisa que pelos vistos não vêm à ideia da nova geração
estudantil de quadros de esquerda, apesar de todos os círculos de leitura do
Capital. Como não lhe vem à ideia a necessidade de os programas públicos
para salvar os bancos ou, como na eurolândia, orçamentos estaduais inteiros,
terem de ser financiados à custa dos trabalhadores, desempregados e
pensionistas. A riqueza capitalista não é uma "fortuna" de que se possa dispor
ou de que o Estado possa dispor livremente num acto soberano de despotismo para
servir boas finalidades. Pelo contrário, é a contradição em processo de uma
majoração permanente do dinheiro como um fim em si mesmo, minando
simultaneamente as suas próprias condições históricas. Uma vez que a sua
substância fetichista é o que Marx chamou "trabalho abstracto", ela só existe e
se mantém enquanto for possível gerar emprego produtivo de valor. A consciência
reificada da esquerda, onde se erguem exigências políticas como as citadas, cai
mesmo atrás do entendimento limitado do senso comum daqueles que ela tanto
gostaria de ver expropriados. A maioria dos proprietários de acções pelo menos
sabe que a sua “fortuna” só conserva o valor se for investida com sucesso, por
muito desprovidos que eles estejam de qualquer conhecimento das categorias de
Marx e dos complexos processos de mediação por estas determinados.
Também aos manifestantes de esquerda contra a crise da actual aliança "Blockupy"
falta uma adequada avaliação dos acontecimentos na Europa, crítica da economia e
da política. Por um lado, parece ter sido esquecido, de acordo com a percepção
geral, pelo menos por alguns dos grupos da aliança como o SDS, que os surtos de
desvalorização, que há muitos meses vêm sendo debatidos e tratados como uma
"crise da dívida soberana" com rigorosos programas de austeridade, são antes de
mais o resultado das primeiras medidas políticas anti-crise e justamente por
isso não podem ser tratados com a expropriação ou liquidação dos bancos privados
anteriormente "resgatados". A base do crescimento económico bem como do
financiamento público baseado em dívida foi uma valorização capitalista aparente
a nível financeiro durante décadas desde os anos de 1980. Por isso esta é
mantida através de medidas como cortes nas taxas de juros e, ao mesmo tempo, aos
seus actores de todas as posições políticas fazem-se acusações morais e
exige-se-lhes uma rigorosa "regulação" do sector bancário – na esperança de
assim conseguir evitar uma nova crise financeira sem ter de remover as suas
causas profundas.
Em
segundo lugar, os activistas "Blockupy" caíram duma ponta à outra no politicismo
de esquerda. No seu apelo, provavelmente em referência ao conceito de regime de
acumulação da teoria da regulação, eles falam permanentemente de "regime europeu
de crise" que pretendem enfrentar no seu "coração" (Frankfurt am Main). As
diferenças entre a crise e a acumulação de capital são assim apagadas, na medida
em que ambas as situações são apresentadas como susceptíveis de moderação
política e, por conseguinte, como uma questão de cálculo de interesses racional.
Além disso, não fica claro se é a crise que governa, ou se ela é gerida ou
administrada, ou se constitui o meio de governo. Talvez seja mesmo tudo isso ao
mesmo tempo. Em todo o caso o discurso sobre regime de crise é acertado, porque
a crise na UE, devido à moeda comum instável e aos desequilíbrios na sua área
económica integrada, assume formas de desenvolvimento politicamente mediadas em
maior medida que noutras regiões. A pressão de desvalorização faz-se sentir na
zona euro imediatamente a nível económico, mas não se pode, como em outros
países, fazer-lhe face através da desvalorização da moeda nacional. Em vez
disso, a troica, justamente odiada na Europa e dominada pela Alemanha, impõe aos
países cujo financiamento por emissão de dívida pública esbarra nos limites
impostos pela crise os implacáveis programas de empobrecimento, que naturalmente
também arruínam o último crescimento económico e com ele os pressupostos do
boom de exportação alemão. Nestas contradições se torna manifesta a
insuficiência da análise em que se baseiam campanhas como a "Blockupy". A
Alemanha e os seus bancos não "beneficiam" da crise, pelo contrário, eles foram
os beneficiários de uma situação que entrou em crise como resultado do crash
financeiro. Eles conseguiram até agora quando muito manter os danos afastados de
si e continuar a exportar para a periferia do espaço europeu como anteriormente
os bens industriais subsidiados pelas medidas da Agenda 2010. Mas, na medida em
que o poder aquisitivo dos habituais compradores anteriores é reduzido com a
poupança forçada e o empobrecimento, também o modelo de exportação alemão se
afundará.
O único aspecto simpático no "Blockupy",
além do empenhamento explicitamente planeado contra a desumana política de
refugiados alemã-europeia, é a tentativa de fazer ver aparecer na RFA uma marca
de solidariedade para com as pessoas afectadas pelas políticas de austeridade e
enfrentar a desavergonhada arrogância alemã de que está impregnada tanto a
política do Governo Federal como a consciência de mesa reservada de grande parte
da população, que não quer reconhecer como sua própria a "miséria grega", porque
tudo o que é ameaçador para ela já sempre veio de fora (pense-se, neste
contexto, também nos discursos terríveis sobre "imigração da pobreza" e "abuso
de asilo"). As tomadas de posição que se podem encontrar no apelo do "Blockupy"
"contra qualquer interpretação reacionária ou racista da crise – venham elas ‘de
baixo ou de cima’ - seja em forma anti-semita, antimuçulmana ou anticiganista",
pelo contrário, surgem mais como palavras da boca para fora. Afinal de contas
ainda nem sequer se deixou de usar o nome que toma como referência positiva o
movimento “Occupy”, estruturalmente e por vezes até mesmo manifestamente
anti-semita. Continua também a entender-se o nacionalismo principalmente como
uma táctica "para virar uns contra os outros" "os trabalhadores, os
desempregados e os precários" em vários países e "para nos dividir". Também a
referência ao agravamento da desigualdade entre os sexos no apelo é feita só de
passagem e sem mediação com as outras tomadas de posição e exigências.
A falta de profundidade na análise, em
termos de teoria da crise na base de uma crítica categorial da socialização
patriarcal capitalista, dentro da esquerda que suporta o "Blockupy" tem
correspondência na flagrante e sem dúvida devastadora falta de entendimento no
que respeita à ligação interna com as generalizadas ideologias do quotidiano e
de crise. Tanto à crise como às formas regressivas de a digerir, as esquerdas de
partido e do movimento nada mais têm a opor que fórmulas vazias em termos de
pseudo-crítica da ideologia e a exigência insossa de "democratização de todos os
domínios da vida”. Nestas condições dificilmente se pode esperar deles mais e
melhor do que a auto-administração (é claro que "solidária") da miséria
capitalista de crise, mesmo que as "relações de forças" políticas lhes sejam
mais favoráveis. Pelo contrário, é de recear que as lutas defensivas que
continuam desamparadas e imanentes bem como a agitação social na Europa e em
todo o mundo, com que a aliança "Blockupy" se solidariza, sucumbam às ideologias
já actualmente em expansão, como na Hungria, onde ataques assassinos
anticiganistas e campanhas anti-semitas se completam de forma perversa sendo
assim a orientação nacionalista autoritária de cima completada com o
“empenhamento” popular de baixo.
Tudo
isso mostra mais uma vez o quanto é importante não deixar degenerar no chavão
anti-capitalista a crítica do patriarcado fetichista de produção de mercadorias
justamente em sua crise fundamental. A perspectiva de transformação da situação
que se torna cada vez mais insustentável, para lá de pseudo-alternativas bem
intencionadas e receitas autoritárias, abre-se apenas com base na teoria crítica
desta sociedade. Também só se pode fazer frente às muitas variantes de
degradação ideológica se a conexão interna das diversas formas de falsa
consciência for compreendida e as suas mudanças históricas e dos ciclos
económicos forem mediadas com os processos de crise da totalidade social
quebrada. O número 11 da revista EXIT! agora apresentado contém vários ensaios
sobre crítica da economia e da ideologia que assumem tal pretensão:
A
crítica feminista da economia está de volta desde que a crise se agudizou na
segunda metade da década de 2000. No seu texto FEMINISMO – CAPITALISMO –
ECONOMIA – CRISE Roswitha Scholz ocupa-se, na perspectiva da crítica da
dissociação e do valor, de diversas abordagens feministas de crítica da economia
que têm por referência análises de Marx. No centro delas está uma compreensão da
“contradição em processo” e do limite interno do capitalismo reformulada à
maneira feminista. Mostra-se que as referidas teorias permanecem num quadro
imanente, reformista. Assim o "care" é posto como momento utópico, sem ver que a
dimensão da reprodução conotada com o “feminino” sempre foi inerente ao
patriarcado capitalista e não pode por isso ser prolongada no futuro como
simples utopia. Não em último lugar coloca-se a questão da financiabilidade das
actividades de “care”, se a massa absoluta de mais-valia se derrete, um facto
que acaba por ser ignorado – mesmo quando é sabido. Também se evidencia que no
feminismo mesmo concepções de orientação crítica do trabalho e de dimensão macro
não rompem realmente com os princípios do patriarcado capitalista; em vez disso
procuram-se soluções compatíveis com o capitalismo, mesmo que se admita – coisa
impensável há poucos anos – a possibilidade de colapso do mesmo. No essencial
tais reflexões feministas são susceptíveis de apropriação pela administração da
crise, na senda do "colapso da modernização" (Robert Kurz) que hoje está à vista
em toda a parte.
A
segunda e última parte do fragmento CRISE E CRÍTICA, do espólio de Robert
Kurz, uma propedêutica à teoria da crise e à crítica categorial, trata dos
seguintes temas: a tentativa de denunciar a teoria radical da crise ou os seus
representantes pela via da psicologização; a acusação de que se trataria de uma
crítica meramente moralista que só reprova no capitalismo a sua falta de
capacidade funcional; a relação entre crise fundamental e emancipação social; a
acusação de que a crítica da dissociação e do valor faria do fetiche o criador
de um mundo de marionetas; e, finalmente, a ideia da crise como uma relação de
vontade meramente subjectiva, sem qualquer fundamento objectivo nas leis da
reprodução fetichista.
No
texto A DUPLA NATUREZA DO RACISMO JustIn Monday trata da relação entre
racismo e crise. Desenvolve a tese de que o racismo hoje existente é composto
por duas tendências opostas: além de imagens estereotipadas dos estranhos,
também inclui auto-imagens contendo afirmações sobre o modo como se estabelece
ou devia estabelecer a relação entre os indivíduos e a sociedade. Tanto a
evolução histórica destas representações como a sua importância para os sujeitos
racistas variam consideravelmente, razão pela qual o texto procura, em conexão
com essa distinção, esclarecer como estes dois pólos se comportam no
desenvolvimento histórico de crise da socialização pelo valor. Pois, por muito
que os/as racistas invoquem o seu direito ao livre arbítrio, a sua situação não
lhes permite formar o pensamento livremente. Com a história de crises o racismo
mudou não só os seus conteúdos, mas também a relação desses conteúdos com a
forma das relações sociais. Esta mudança é demonstrada tanto pela análise das
principais imagens e teorias racistas como pela análise dos problemas que as
diferentes variantes de reacções anti-racistas trouxeram e trazem.
No
seu texto CRÍTICA DA FORMA E DA IDEOLOGIA DOS PRIMEIROS SISTEMAS DE HEGEL,
dividido entre a presente e a próxima edição da EXIT!, Daniel Späth
assume a tarefa de desmistificar o estatuto eminente até hoje ocupado por Hegel
nas teorias radicais de esquerda. A tese é que esse estatuto assenta numa
maneira de ver que nega a ruptura categorial estabelecida entre Hegel e Marx e,
em vez disso, apresenta a crítica radical como um mero apêndice das figuras do
pensamento hegeliano, cujo poder subversivo residiria na acentuação das suas
ideias, que apenas teriam de ser viradas de pernas para o ar de maneira
materialista. Esta tese será demonstrada na segunda parte do trabalho, em que os
primeiros sistemas de Hegel, incluindo a Fenomenologia do Espírito, serão
submetidos a uma crítica da forma e da ideologia. A primeira parte aqui
apresentada examina os primeiros escritos de Hegel sobre a religião e o
anti-sionismo aí manifesto, especialmente em O Espírito do judaísmo.
Coloca-se a questão do porquê do anti-sionismo: será ele uma expressão religiosa
da "teologia política" ou, na realidade, consequência originária do "fetiche da
política" burguês?
Esta edição da revista termina com
quatro recensões: Udo Winkel
em HELMUT DAHMERS INTERVENTIONEN [INTERVENÇÕES DE HELMUT DAHMER] pretende abrir
o apetite para uma antologia de pequenos textos de Dahmer com uma coleção de
citações. Claus Peter Ortlieb discute em TÄUSCHUNGEN DES INDIVIDUALISMUS
[ILUSÕES DO INDIVIDUALISMO] um livro publicado recentemente com os primeiros
escritos de Alfred Sohn-Rethel. O texto de
Udo Winkel NEUE
LOKALE UNTERSUCHUNGEN ZUR ARISIERUNG UND ENTNAZIFIZIERUNG [NOVAS PESQUISAS
LOCAIS SOBRE EXPROPRIAÇÃO DOS JUDEUS E DESNAZIFICAÇÃO] lida com a pesquisa sobre
a história do nacional-socialismo na região de Nuremberga. E finalmente
Udo Winkel em
BEITRÄGE ZUR MARX-ENGELS-FORSCHUNG [CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA SOBRE
MARX-ENGELS] chama a atenção para alguns dos mais notáveis volumes especiais das
obras completas de Marx-Engels.
Em Fevereiro de 2013 foram publicados
dois livros de Robert Kurz na editora TIAMAT, Berlim: A segunda edição
inalterada de Die Welt als Wille und
Design. Postmoderne, Lifestyle-Linke und die Ästhetisierung der Krise
[O Mundo como vontade e design. Pós-modernidade, esquerda de estilo de vida e
estetização da crise], Critica Diabolis 85, 192 pp., 14 Eur [D] e a
antologia Weltkrise und Ignoranz –
Kapitalismus im Niedergang. Ausgewählte Schriften [Crise
mundial e ignorância - O capitalismo em declínio. Escritos Seleccionados],
Critica Diabolis 204, 240 pp., 16 Eur [D]. Em Maio de 2013, pela editora LAIKA,
Hamburgo, a coletânea de ensaios de Robert Kurz:
Der Tod des Kapitalismus. Marxsche Theorie,
Krise und Überwindung des Kapitalismus [A morte do
capitalismo. A teoria de Marx, a crise e a abolição do capitalismo], 168 pp,
14,90 Eur [D].
Como sempre, agradecemos a Angela Aey
pelo seu trabalho dedicado no layout da revista. Georg Gangl deixou a
redacção e a Europa em direcção a Taiwan. Agradecemos a sua colaboração
esperando um regresso não muito demorado.
Johannes Bareuther pela redacção, fim de Maio de 2013